13/01/2021

Japão analisa lasers anti-drones montados em veículos


O Ministério da Defesa japonês está iniciando pesquisas sobre o uso de lasers anti-drones montados em veículos para afastar drones desonestos. A notícia vem de fontes próximas ao governo japonês, com previsão de chegada não antes de 2024.

O Japão está procurando produzir lasers anti-drones montados em veículos locais para melhorar suas capacidades de defesa contra drones desonestos.

O ministério da defesa reservou ¥ 2,8 bilhões (US $ 27 milhões) de seu orçamento de 2021 para fins de pesquisa e desenvolvimento. Uma soma desse número provavelmente será usada para desenvolver ainda mais sua tecnologia de laser e sistemas anti-drones.

O país vem desenvolvendo seus próprios lasers contra drones desde 2018, com vários testes e melhorias feitas nos anos seguintes. Este ano, o Ministério da Defesa espera demonstrar seus lasers de alta potência, que são pequenos o suficiente para serem montados em veículos.

O ministério também reservou ¥ 500 milhões ($ 4,8 milhões) para desenvolver ainda mais sua tecnologia de microondas para derrubar drones do céu. Parece que o Japão está concentrando seus esforços na tecnologia de contra-drones em preparação para um futuro cheio de drones bons e, infelizmente, drones que não são tão bons.


Proibição chinesa do Japão

O Japão recentemente vem reprimindo a tecnologia de drones no país, com funcionários do governo não permitindo mais a compra de drones chineses até 2022. A principal preocupação no Japão parece ser em torno de tecnologia da informação, cadeias de suprimentos, segurança cibernética e propriedade intelectual.

O Japão atualmente tem centenas de drones em serviço no ministério da defesa e na guarda costeira. Os modelos chineses são usados ​​por ambas as agências, mas não para operações que poderiam criar uma preocupação de segurança nacional.

Não está claro se isso significaria que todos os drones e peças chineses teriam que ser substituídos ou a proibição afetaria apenas os novos drones que entrariam em serviço. As regras propostas devem entrar em vigor no próximo ano, em abril, com um funcionário do governo dizendo à Reuters que foi criado com a China em mente.

A mudança, sem dúvida, permitirá que os fabricantes locais de drones tenham uma chance melhor de fornecer drones para agências governamentais e impulsionar a economia local em troca. Também permitirá que o Japão seja menos dependente da China e de outros países.


Foto: Lockheed Martin (editada)


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